terça-feira, 11 de março de 2014

John Pierpont Morgan, o Maior Banqueiro da História

Charge política de Emile Renouf, 1881. Tio Sam e J.P. Morgan em um barco.
Uma charge política que faz uma paródia da pintura A Helping Hand de Emile Renouf, 1881.
Mostra Tio Sam e J.P. Morgan em um barco, onde o tamanho de J.P.
simboliza sua influência econômica nos EUA. Wikimedia Commons
John Pierpont Morgan foi um filantropo, colecionador de arte e o maior banqueiro da história. Era filho de Junius Spencer Morgan, fundador da casa J.S. Morgan & Co., em Londres.

Filho de banqueiro, nascido em 1837, Morgan foi de uma família de negócios. Depois de trabalhar com seu pai, fundou seu próprio banco privado em 1871, J.P. Morgan & Co.

Sua companhia se tornou em um dos principais bancos dos Estados Unidos. Era tão poderosa que até mesmo o governo americano procurou a empresa por ajuda com a depressão de 1895. Na época, os Estados Unidos ainda não contavam com um banco central. Em 1907, quando um pânico acometeu os investidores e pôs em perigo a bolsa e o sistema bancário, coube a John Pierpont Morgan, portanto, auxiliar na intervenção da crise econômica. J.P. Morgan evitou vários colapsos econômicos, criando planos de emergência para salvar a pele do Tio Sam.

John Pierpont Morgan dominou as finanças corporativas e a consolidação industrial durante o seu tempo. Em 1892, Morgan arranjou a fusão da Edison General Eletric e a Thomas-Houston Eletric Company para formar a General Eletric. Seu nome está na origem da denominação do banco JPMorgan Chase, resultante da fusão entre J.P. Morgan & Co. e Chase Manhattan Bank, banco no qual David Rockefeller foi presidente em 1969.

Durante o fim do século XIX e mesmo depois do começo do século XX, muitas indústrias norte-americanas estiveram nas mãos de alguns líderes empresariais poderosos, especialmente Morgan, que era criticado por criar monopólios trazendo dificuldades à seus concorrentes.

Um dos setores dominados pelo maior banqueiro da história foi a indústria do aço. Depois de financiar a criação da Companhia Siderúrgica Federal, John Pierpont Morgan fundiu-a, em 1901, com a Carnegie Steel Company e várias outras empresas de aço e ferro para formar a United States Steel Corporation, a maior de todas as corporações do país, com capital de 1.4 bilhão de dólares - equivalente a mais que o dobro da receita do governo federal no ano. Um material essencial para o crescimento exponencial do país, U.S. Steel se tornou a maior fabricante de aço do mundo.
"Deus havia criado o mundo, e Morgan o havia reorganizado." - uma piada contada entre a população americana na época.
O governo, preocupado que Morgan tinha criado um monopólio na indústria do aço, entrou com uma ação contra sua empresa em 1911. No ano seguinte, Morgan e seus sócios se tornaram alvo de uma investigação do congresso pela comissão Pujo.

Morgan foi um assíduo colecionador de arte, criando uma das mais importantes coleções de sua época. Mais tarde, John Pierpont Morgan doou sua coleção de arte ao Metropolitan Museum of Art, e a coleção de trabalhos escritos à Morgan Library.

Morgan faleceu em 1913, com 75 anos, deixando sua fortuna de 41.5 bilhões de dólares (valores atuais) e seus negócios para o filho, John Pierpont Morgan Jr. J.P. Morgan é considerado um dos maiores líderes empresariais americanos, lembrado por ajudar a formar os EUA como é hoje.

Um comentário:

  1. Awesome work.Just wanted to drop a comment and say I am new to your blog and really like what I am reading.Thanks for the share

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